sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Jogo e a Brincadeira

A brincadeira e o jogo e de extrema importância para a construção de conhecimento e desenvolvimento da criança e até mesmo do adulto. Brincar e a arte mais saudável da vida de um ser humano. Durante a brincadeira o relacionamento entre os participantes fica maior e a comunicação se desenvolve de maneira positiva. A brincadeira de faz de conta faz com que o adulto, o jovem ou a criança se solte e construa seu próprio mundo.
No jogo também acontece isso. Jogar por acaso e desenvolver habilidade de aprendizagem. Sem perceber aprende-se no real. O contato com o jogo, a apresentação dele para o adulto, jovem ou a criança começa despertar a curiosidade e faz com que ambos comecem a manuseá-los e por fim aprende-se. O jogo planejado com objetivo de ensinar faz com que a matemática seja ensinada de uma forma suave e prazerosa.
Auxilia no aprendizado do adulto, jovem e da criança. Durante quatro anos que estive no projeto escola da família tive um contato muito grande com crianças, jovens e adultos nos finais de semana. Não podíamos obrigá-los a ir a escola nos finais de semana tínhamos que conquistá-los. Então oferecíamos jogos, brincadeiras, cursos e atividades com bolas. No começo os freqüentadores se mostraram arredios. Fazíamos uma roda de universitários e começávamos a jogar e brincar. E aos poucos eles iam se aproximando e sem perceber começaram a jogar e a brincar. Apartir daí se aproximaram. Todos os sábados e domingos eles compareciam e aos poucos foram se soltando. Falavam de sua vida e através da brincadeira e do jogo fomos conversando como era a regra do jogo e da vida. Apartir do momento que pegaram o gosto pela atividade e começaram a entender e a raciocinar melhoraram o comportamento e as notas na escola. A regra a ordem para jogar faz com que eles desenvolvam o respeito um pelo outro. O mais importante e conseguir diminuir as diferenças e auxiliar o aluno no seu aprendizado. “O jogo deve ser visto como conhecimento e produtor de conhecimento”. Frase escrita por Manuel Orisvaldo de Moura que se encontra no livro Jogo, Brinquedo e a Educação na pagina 9 na apresentação. O professor deve prestar atenção na forma de planejar e conduzir o jogo. Para que seja desenvolvido de maneira positiva.
Arlete de Moraes Carvalho R.A.0821704 Turma C

domingo, 1 de março de 2009

A ESCRITA EM TEMPO DE NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO

INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR-ISES
FACULDADE SUMARÉ- CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO PROF= MÁRCIA
ALUNA: ARLETE DE MORAES CARVALHO R.A.0821704

A ESCRITA EM TEMPO DE NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO
No pequeno vilarejo de Javé a população era analfabeta e só Antonio Bia era alfabetizado. A necessidade de defender o vilarejo de ser inundado pelas águas de uma hidroelétrica. Fez com que a população se preocupa-se em montar um documento que desse veracidade a existência de Javé. Acreditavam que esse documento fosse ajuda a cidade a ser preservada. A primeira dificuldade era encontrar alguém que escutasse as histórias relatadas pelos moradores e escrevesse em um livro. O único capaz de escrever era Antonio Bia, carteiro da região que sobreviveu escrevendo carta para amigos de outros paises contando histórias da vida dos moradores. Os moradores do vale de Javé são analfabetos e para o correio não fechar ele fez isso. Quando foi descoberto o que ele fazia, foi banido da cidade indo morar na beira do rio. Com a necessidade de encontrar um escritor os moradores foram atrás de Antonio Bia. Para os moradores do vale o que importava era a história relatada por eles e não a escrita. Um por um Antonio Bia escutou, o principio da história era o mesmo e o restante era modificado em prol da própria família. Os narradores da história de Javé queriam que Antonio Bia fosse fiel na escrita com a oralidade falada por eles. E o tempo todo Antonio Bia que para se escrever tem que se enfeitar, usar palavras bonitas para dar sentido. A escrita para ter veracidade tem que ser bem escrita com palavras certas. A população do vale de Javé não confiava em Antonio Bia e o tempo todo andava atrás dele vigiando. Acabou que Antonio Bia não escreveu o documento da formação de Javé. Os moradores de Javé por não saber ler e escrever passarão por grandes apuros. O que sabiam era contar sua história, mas não tinham o poder de ler e escrever. A minha entrevistada não sabe ler nem escrever. É uma pessoa simples que começou a trabalha muito cedo não podendo freqüentar uma escola. Como a grande maioria das pessoas pobres na época que ela nasceu era analfabeta ela aprendeu a se virar. Para pegar o ônibus ela olhava a cor do ônibus.Com o passar do tempo foi aumentando o numero de ônibus ela teve que passar a pedir para as pessoas lerem o nome. São Paulo cresceu e as dificuldades começaram a aparecer. Para se arrumar um emprego, precisa-se saber ler, utilizar um telefone precisa da ajuda das outras pessoas. Dinheiro ela conhece bem, sabe fazer conta de cabeça e identifica preços em panfletos de supermercados respeitando as virgulas. Ela disse-me que a pior coisa que tem no mundo é depender dos outros. Uma pessoa analfabeta é uma pessoa cega para as letras. Não adianta saber falar, se depende do outro para escrever, e não se sabe se o que o outro escreveu é o mesmo que você falou. A dúvida sempre fica porque a pessoa é cega para as letras. É um sentimento que ela tem não saber ler e escrever.Seu medicamento é todo marcado por fita colorida e por desenho para ela saber o que tem de tomar. Como no filme a falta de saber ler e escrever fez com que o vale sumisse e as pessoas tomassem um outro rumo. No nosso mundo globalizado os analfabetos estão se espremendo. E a necessidade de se adaptar a nossa realidade, faz com que eles aprendam a se virar e procuram aprender a conviver e a utilizar as novas tecnologias. O acesso a cursos para adultos tem de certa forma aumentado.
Cursos esses com novas tecnologias, levando o aluno a ter contato com o computador na prática. Novas formas de se aprender e ensinar saindo do tradicional rumo a globalização. A internete a tv digital tudo isso contribui para enriquecer o aluno seja ele de qual faixa etária for. Pena que para pessoas que nasceram há quase um século atrás é muito difícil aprender a ler e escrever e correr atrás do tempo que passou. Respeito muito a pessoa analfabeta porque ela tem uma bagagem de conhecimento que muitos que são alfabetizados não tem.